sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Brasileiros, brasilizai-vos!

Como na outra temporada, tenho acompanhado como um comentarista de TV o The Voice Brasil. Um dos melhores programas da nossa grade aberta ultimamente, faz parte do cotidiano do brasileiro assistir a mais um programa do Tiago Leifert, alguém que tem mandado muito bem nas apresentações de programa e mostrado-se bastante versátil, pois além do The Voice trabalhou e renovou o Globo Esporte, que antes era algo muito chato com o Lacombe. 
Respect the man!, com um canto bem internacional, Pedro Lima é
sem dúvida o mais cotado para ganhar o programa
A última temporada foi incrível, com a vitória de uma excelente cantora, a Ellen Oléria. Além de ter um horário bem melhor, domingo a tarde antecedendo ao jogo de futebol tradicional do Brasileirão. Essa temporada tem sido uma coisa um pouco mais difícil de assistir, seu horário de quinta noite é um problema para quem tinha aula cedo, mas valeu a pena, graças ao nível muito alto, de candidatos excelentes. A maioria teria vaga em muitas gravadoras de grande nome.
Os técnicos continuam os mesmos; talvez o Lulu esteja mais emotivo, a Claudia Leite está com um axé americano, o Daniel não se encontrou ainda e o Carlinhos Brown guardarei para depois. Houve duas substituições no time de assistentes: Preta Gil sai, entra Gaby Amarantos (pensem o que quiser...); Sai Ed Motta (que deveria ser técnico) e entra Maria Gadú (vai entender a Globo). 
Mas vamos ao problema. Primeiro, por que o nome do programa não é A Voz do Brasil? Por que americanizar se a voz é do Brasil? Segundo, é perceptível o quanto os candidatos de canto mais americanizado (volto a usar esse verbo, porque não inventaram outro) vêm se destacando nas votações do público. Pedro Lima, Sam Alves, Rubens Daniel, três dos quatro finalistas. A Lucy Alves, que tem um canto nacional, batalhou contra o Marcos Lessa, que tem um canto brasileiro. Os "derrotados" cantaram: Cecilia Militão, Meu Grande Amor de Lara Fabian; Luana Camarah, Hoje ainda é dia de rock do Oswaldo Montenegro, lembrando que ela adicionou muito de rock, mas muito nacional ainda; Gabby Moura, cantou Dona Ivone Lara (me rendi); Marcos Lessa, Travessia do Milton Nascimento.
O público tem sempre escolhido aqueles que têm um canto mais parecido com o canto internacional. Aqueles que cantam no estilo brasileiro, e não cantam nada mal, têm perdido o jogo. Aqueles que conseguem mostrar a voz com músicas como Hoje ainda é dia de rock estão perdendo espaço. 
Respeita o moço!, Tom Jobim, brasileiro aplaudido pelo
mundo todo
É manifesto que tem-se perdido espaço dentro do cenário musical nacional aqueles que tocam MPB, pura e simples MPB. A MPB tornou-se um biscoito de massa para os finos, já que ela nasce do povo, nasce da brasilidade, mas só escutada pelas classes ricas, ou quando aparecem nas novelas. 
O único dentro daquele programa que luta por brasileiros cantando algo brasileiro é o Carlinhos Brown, que irrita um bucado com aquele ozaiô! , contudo, ele mantem-se com a música do Brasil. Lucy Alves e Marcos Lessa são do seu time e a Ellen Oléria também era.
Conclamo vos a Brasilizai-vos! Musicalmente, o mandato é esse: BRASILIZAI-VOS! Nosso país tem um calibre de músicos incríveis, músicos este que foram exilados pelo público. Posso dizer isso do grande César Camargo Mariano (baita pianista, que só encontrou vaga lá fora), Marisa Monte e os seus três Grammy Latino, Tom Zé, sem esquecer de outro Tom, o grande Antônio Carlos Jobim. Esses tem mais espaço lá fora do que aqui. 
Brasilizai-vos seria um enriquecimento cultural muito grande ao povo brasileiro. Confesso, até eu tenho que me brasilizar mais. Vale a pena conhecer a música brasileira.

sábado, 7 de dezembro de 2013

O grande câncer de valores

Quando algo de muito estranho possa passar por absolutamente normal significa que estamos vivendo num mundo doente. Vejamos, um jovem ser condenado a prisão perpétua é algo comemorado e considerado digno de padrão para outros países, inclusive o Brasil. Sim, isto é algo absolutamente normal, mesmo que ao nosso primeiro ver é absolutamente estranho. Revela-se hoje na sociedade um câncer profundo nos valores éticos-morais.
O jovem foi acusado por ter cometido um crime (e isto é fato, ele realmente cometeu um crime!) de assassinar seu meio-irmão e abusar sexualmente de outro. Sim, ele fez isso tudo. Isso tudo num país que mata, e mata sem motivos. Que decide colocar suas tropas e ser o grande intrometido em toda a história; país que imagina que a Doutrina do Big Stick ainda seja valida, e que eles nasceram para mandar em tudo e serem um bando de intrometidos que dizem pregar uma paz armada.
Última queda da diplomacia americana
Há algo de errado em uma sociedade que decide que o certo seja condenar uma criança por tudo isso, sendo que ela é só o fruto de um sistema (um sistema absolutamente doente em valores!) que faz tudo aquilo que foi citado a cima, dentro de um país que é claramente um país egocêntrico e que espiona outros países.
O Brasil não pode se dar ao luxo de copiar o sistema norte-americano, nem ao menos buscar exemplos lá. Faz-se necessário que busquemos o nosso próprio caminho democrático, construir uma Justiça humana que lute por exemplos políticos dentro do próprio Estado, de um Estado que o poder é para servir e não para ser servido. Não é uma Justiça de punições pesadas que é a perfeita, mas a que cumpre as punições previstas com vigor e de forma enérgica, segundo o filósofo iluminista Jean Jacques Rosseau. 
Existem valores éticos e morais que têm se perdido na sociedade atual. O mundo sofre com uma cultura moderna, que tem parte boa, mas que, por conta de uma ruptura quase total com o estilo "clássico", perde suas raízes e se encontra desprovido de tudo o que engloba valores basilares. Algo que também mostra um câncer profundo em nossos valores é a questão da venda do corpo e da virgindade. Existe o argumento de que essa profissão é a mais antiga de todas, mas vender o seu corpo não é algo que pode ser aceito como modo de vida, nem tão pouco como profissão. Dentro da própria Igreja a modernização que rompe com tudo deixou uma crise nos valores basilares cristãos-católicos. Crise que percebe-se acentuada. 
A cura para esse câncer seria uma antropoterapia, onde o homem reveria os conceitos basilares, o homem reencontrar-se com a época de seus pais, revalidar valores, mantendo aquilo que a modernidade nos trouxe de bom e concertando com o exemplo do passado aquilo que a modernidade nos tirou. É necessário renovar, mantendo a essência, em forma de continuidade. Assim a sociedade seria mais feliz.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Um Eduardo que é também um José


Era Eduardo que acordava, mas sua mãe já havia acordado muito antes.
Eduardo ainda estava novo, pensava na faculdade, queria prestar todos os vestibulares possíveis, todos as grandes faculdades eram parte do seu sonho. Queria ser doutor, Doutor em Letras... talvez amasse ler. 
Sua mãe acreditava no sonho dos filho. Trabalhou como copeira durante muitos anos em um grande hotel, saía sempre as cinco horas da manhã, voltava sempre as oito da noite, era depressivo trabalhar dessa forma. Foi difícil para ela colocar o filho nos trilhos, sem marido, sem família, somente ela, o filho, Deus e o mundo que a condenava por trabalhar tanto por aquele rapaz. Ter um filho Doutor em Letras era contrastante, ela não sabia ler, não havia estudado, porém estava nova, tinha 37 anos ainda, uma moça. Quando criança trabalhava para seus pais, eram boias-frias no Nordeste, dinheiro era algo que ela não conhecia bem. Aos 15 anos estava grávida, precisava criar seu filho e aquela situação não era o que ela queria para aquela pequena criança que ela gerava em seu ventre, ela que nunca pensara em abortá-lo, por mais que o pai dele nunca tivesse dado conta de que teria um filho. Eduardo não tinha nome do pai na certidão de nascimento, mas isso não era tristeza para ele. Já aquela mulher que estava vindo do Nordeste tentar a vida parecia que iria padecer, desistir. Como mãe, desistir não era uma palavra que ela conhecia. Quando conseguiu, encontrou um emprego, uma mulher, que viera da mesma cidade que ela, a contratou, seria babá e faxineira, enquanto a patroa estaria atendendo em seu consultório ou então dando aula na maior faculdade de medicina do Estado. Ela ficou trabalhando naquela casa por três anos, até encontrar o emprego de copeira, este mesmo que ela sai sempre as cinco da manhã e volta as oito da noite, e de qual ela folga uma vez por semana; para ela tal emprego era um descanso. 
Ela criava Eduardo com todo o mimo possível para a realidade dela, em troca, o garoto deveria estudar. As notas de Eduardo sempre foram bem altas. Era um rapaz bonito, puxara a mãe, que era linda e forte, com belíssimos olhos azuis, que davam um belo contraste naquele corpo moreno por conta do sol. Além de estudar ele cuidava da casa; era recíproco, ele vivia para sua mãe, ela morreria por ele. Por vezes, limpava a casa, fazia o jantar e ainda escrevia durante madrugadas. 
De tanto estudar, Eduardo conseguiu uma bolsa em uma escola, dessas que passam na TV o número de alunos que passaram nas grandiosas faculdades públicas no último ano; faculdades como aquela onde a primeira patroa de sua mãe trabalhava. Ele entrou pela porta da frente, mas lá deixou de ser Eduardo, tornou-se só mais um José, como tantos outros. Sentiu a diferença social, não entendeu por quê sua mãe trabalhava tanto sendo que a mãe de outros alunos tinha tempo para busca-los na escola. "Onde estava a justiça?", e sobre essa pergunta é que fazia suas reflexões; como pode muitos terem tão pouco enquanto poucos têm muito. Doeria para ele saber que a mãe de algum de seus "amiguinhos" era a dona do hotel em que sua mãe trabalhava, doeria ver que o "patrão" de sua mãe era um irresponsável e inconsequente e enquanto a mãe deste era dona de um hotel, o filho não passava de mais um alienado por algumas coisas que não fazem tão bem assim.
Chegou então, em um certo dia, uma certa hora da tarde...
A mãe de Eduardo chegara mais cedo em casa, reclamara de uma dor de cabeça daquelas que te proíbem de pensar, nem que seja somente para se copeira. Chegou ela em casa. As dores não paravam, ela desatou a chorar. Deu dezoito horas, o filho deveria chegar em casa por estes momentos, de fato, ele chegou. Era exatamente 18h07, olhou sobre a mesa, viu que a bolsa de sua mãe estava lá e se alegrou. "Talvez ela tenha sido promovida e esqueceu de me contar", começou a gritar por ela, mas ela não o respondeu, achou então que ela poderia ter saído, comprar algumas coisas para comemorar a promoção... assim ele esperava. Quando foi sentar-se para estudar, reparou então em um corpo estendido no chão, era sua mãe que havia desmaiado. Mediu-lhe então o pulso, nada batia.
Eduardo agora acordava enquanto sua mãe estava dormindo.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

It's time to write

A quanto tempo não escrevo por aqui, isso não é descaso, é a soma da falta de tempo com a de criatividade. Criatividade é uma palavra complicada, quando a danada vai embora, acredite, não há nada que a faça voltar. Falta-me a inspiração de grandes acontecimentos, para mim, não para seres humanos normais, mas voilá, nada aconteceu. Passei uma semana em casa, o ócio não libertou minha criatividade, por conta de um tal de GTA V (é um jogaçoalhaço). Esta crise de inspiração é o meu terreno infértil, minha imperfeição total, minha tristeza, nada mais triste do que sentar a frente do computador e não aparecer inspiração nenhum. Mas eu estou decidido a escrever, e não será sobre crise de criatividade, porque eu não gosto de ser repetitivo (sim, eu já postei um texto sobre isso).

"É a nossa luz, não as nossas trevas o que mais nos apavora"
(Nelson Mandela)
Ultimamente eu tenho percebido algo, absolutamente natural diria, já que isso acontece com todo mundo. As pessoas têm medo da luz. "Eu não tenho medo do escuro mas deixe as luzes acesas", não Renato, não,  do que você realmente tem medo é da luz.
Estou falando da luz que emana de nós. Sim, temos uma luz emanente. Somos grandes candeeiros que deveriam andar por ai, sendo luz do mundo. Mas não andam.
Estava estudando Santa Teresinha, dia 1º de Outubro foi o dia dela, algo imperdível, já que é uma santa por quem tenho especial apego. Ela queria ser sal da terra e luz do mundo. O mais bonito é o modo pelo qual ela desejou fazer isso:

"No Coração da Igreja, minha Mãe, quero ser o Amor"
(Santa Teresinha do Menino Jesus)

Nós só temos medo da nossa luz porque temos medo do compromisso que o amor nos trás. Não o tipo de amor entre um homem e uma mulher, estou falando do amor por toda a criação, por Deus (ou aquilo que você acredita), pelo homem (no sentido de humanidade). Do amor no sentido completo. Esse amor nos compromete! Nos coloca em zona de turbulência, perigo. O Amor tira-nos de nós e nos da inteiramente aos outros, sem cobrar nada em troca. O nome disso é gratuidade.
Por fim, cheguei aonde eu realmente queria: gratuidade. Num mundo capitalista, esta palavra virou um palavrão pior do que qualquer outro. Posso contar uma breve história: estava conversando com meus amigos sobre minha opção de vida, até ai não tinha nenhum problema, mas chegou o ponto do voto de pobreza, e ai meu irmão é que a porca torceu o rabo. Por que uma pessoa viveria no voto de pobreza? Para poder amar as  pessoas, ou melhor, somente amar, de uma forma mais gratuita, mais livre.
A nossa vivência só terá sentido quando abandonarmos o nosso medo de deixar brilhar a luz que emana de nós: o Amor.  Temos medo de amar. Precisamos perder esse medo louco de nos comprometer com uma causa. A causa do amar é a causa soberana, a causa de todas as causas.
Vivamos para amar, sem reservas e de forma livre, vivamos pelo Amor. Façamos tal qual Santa Teresinha nos diz nessa frase final: 



sábado, 24 de agosto de 2013

A graça de perseverar

“É graça divina começar bem. Graça maior é persistir na caminhada certa. Mas graça das graças é não desistir nunca.”    (Dom Hélder Câmara)


Escolhi para o post de hoje a frase de um dos homens que eu conheço a algum tempo, porém assim como Shakespeare, eu não o conhecia quando estava vivo, muito embora este homem tenha morrido antes de eu nascer. Para mim, Dom Hélder (1909-1999) foi o bispo certo para o momento certo no Brasil. Ele tomou posse como arcebispo de Recife e Olinda no ano de 1964, mesmo ano em que inicia-se a Ditadura Militar no Brasil. Tudo o que este homem fez transpira amor ao próximo, e isto é algo que não depende de religião,  mas sim do quão humano você é. O próprio Papa Francisco disse "Uma pessoa que está na Luz não mostra a sua religião, mas sim o seu amor" . Por causa disso Dom Hélder é o único brasileiro a ser indicado quatro vezes ao Prêmio Nobel da Paz.

Mas, como todos os momentos, eu não vim para falar quem foi Dom Hélder, por mais que o admire. Quero falar desta frase, quero falar sobre uma virtude: perseverantia.
Quando eu comecei minha caminhada na Igreja havia um grupo chamado Perseverança. Eu nunca entendi o porquê deste nome, mas a ideia principal era que a criança ficasse o tempo entre a Primeira Eucaristia e a Crisma na Igreja. Era bem maneiro, mas a melhor mensagem era subliminar.
O ser humano precisa aprender: PERSEVERAR! 
Por quantas vezes desistimos de nossos sonhos por conta de uma dificuldade? Por quantas vezes perdemos a esperança em esperar? 
Que graça é começar? Quando começamos um novo projeto ficamos em "estado de graça". Ficamos excitados com a nova ideia, com o novo trabalho, com o projeto, com o horizonte que isso nos trás. 
Entramos na estrada, nos mantemos motivados, mas como diria o poeta Carlos Drummond Andrade "no meio do caminho tinha uma pedra". Parece absurdamente ridículo o que nos diz Drummond, mas a pedra que ele fala é metafórica. Quantas pedras não encontramos no caminho. Mas o caminho é feito de pedras e rosas. Um nos ensina a viver, outro que é possível encontrar a beleza e a essência da vida... a beleza nos faz seguir em busca do horizonte, seja qual for o nosso.
Lembro-me de uma história:
A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar. (Eduardo Galeano)
E é por isso que Dom Hélder não disse que a graça está em terminar, a graça estará na perseverança está em não desistir nunca, por mais que os problemas possam querer dizer.
Perseverar é a maior graça que pode ser derramada sobre nós. 
Uma canção, que eu acho que combina. 



Espero ter te alegrado. 
Se gostou compartilhe, se não me avise.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Sede da esperança!

Vivi, nas duas semanas anteriores, a maior experiência da minha vida: a Jornada Mundial da Juventude. 
Na JMJ, jovens do mundo inteiro podem viver um momento de amizade, de caridade, fraternidade e fé. 
Aquilo que para mim pode denominar a Jornada Mundial da Juventude é a frase: sede da esperança!
Por que sede da esperança? Para poder explorar, explanar, explicar dois significados da palavra sede.
Primeira missa em Copacabana! Olha a bandeira da Indonésia ali!
1. Sede (ê)- ânsia, vontade, grande desejo. As multidões de jovens que vão a Jornada Mundial da Juventude tem apenas uma coisa, referida na primeira catequese com os bispos- Sede de Deus: Sede da Esperança. Chegamos lá não para um encontro com o papa, mas para um encontro com uma esperança maior! Esperança que salva, que cura, que nos faz ter coragem de seguir em frente, de viver. Esperança de que aquilo que é abstrato torne-se concreto. 
Durante momentos, ao olhar para a multidão eu só podia pensar, jovens em busca de esperança. O mundo ferido e cansado necessita de esperança para continuar, para viver, ser feliz. E a cada sorrir, cada abraço, cada acolhida, cada cantar no metrô era uma nova oportunidade de encontrar o motivo de manter viva a esperança.
Se você acha que a esperança é a última que morre é porque você nunca parou para olhar para quem está do seu lado no banco de ônibus.
2. Sede (é)- o centro de uma empresa, o local de comando das filiais. Ser sede da esperança é ser o centro da esperança para o povo e transmitir uma nova esperança. O mundo que, como diria Padre Zezinho, "ferido e cansado de um negro passado de guerras sem fim", precisa da esperança desses jovens.
Ainda há uma esperança! Esperança de uma juventude mais consciente, ativa social e politicamente. Enraizada na fé,  na Igreja, aquilo que católicos e ateus assumem que sem isso toda a nossa sociedade estaria sem raízes.
Mas o que é a esperança? 
É acreditar que tudo vai dar certo. É poder dizer: tem jeito. Aprendi nessa Jornada que tudo na nossa vida pode dar certo, e se por algum acaso ainda não deu certo é porque não terminou. Vivi momentos de desolação, de raiva, angústia. Por vezes sem teto, sem banho quente, sem jantar posto a mesa, mas a crença era: no final tudo vai dar certo.
Aquele que diz que a esperança é última que morre nos dias de hoje mora em Marte. Quem diz isso não pode viver no mesmo lugar que eu, não pode ter assistido um programa de televisão, não pode ter conversado com seu vizinho. Num mundo dominado pelas drogas, álcool, violência, corrupção, as pessoas perdem muitas vezes a tal esperança. 
É para isso que voltamos para nossas casas depois do envio celebrado pelo Santo Padre, Papa Francisco: sermos profetas da nova esperança. 
E como disseram meus amigos indonésios: "See you in Poland, 2016!!"

terça-feira, 16 de julho de 2013

Prepara, que agora é hora da JMJ

O Rio de Janeiro, cada dia mais lindo!
Se vê, se sente, o clima neste nosso país nunca mais será o mesmo. Tudo mudou, a Globo mudou, a Band, as rádios, o Facebook. O papo agora é a Jornada Mundial da Juventude. 
Sinto um grande cheiro de mudança. Sinto um clima de amor. Jovens reunidos ao redor da mesma causa, da mesma pessoa: Jesus Cristo.
Me desculpe meu caro leitor mas se você for anticatólico, este post não é adequado para você. Leia os outros, tem até um sobre Nietzsche.
Agora, se você for católico e se você está se preparando para a vinda do Papa Francisco, sinta-se a vontade, pois este post também é seu. 
Estou me preparando para uma das maiores oportunidades da minha vida. Para ir para a Jornada descobri o quanto Deus é um Pai providente. Eu não gastei nada para ir para a Jornada, eventos promovidos por nós, e a minha comunidade bancaram meu pacote e a minha passagem: na íntegra!!
Estamos nos preparando para viver o momento mais importante, algo que mudará nossa vida para sempre. A ansiedade é total, e não é uma ansiedade ruim, é uma ansiedade boa, uma ansiedade daqueles que têm anseio pelo Senhor. 
Este é um dos meu posts mais pobres, e escrito na correria da preparação, mas tenho que partilhar: a JMJ está chegando. Falta tão pouco.

Nós que tanto trabalhamos para chegar até lá, temos todo o direito de participar. Quantas rifas, pastéis, cartelas de bingo, você teve que vender? Quantos eventos promovemos, sofrendo, chorando, brigando e lutando? Quantos empecilhos tivemos? 

Sim, somos dignos de estar lá. Recebemos a força de Deus para chegarmos até lá! Nós estaremos lá. No meio de milhões de jovens, nós estaremos lá. 
E ainda, por incrível que pareça, vem um papa argentino: Francisco. Poderia ser alemão, polonês e até francês, mas o escolhido foi um argentino. Sabe o que é isso? É Deus nos ensinando a amar, indiferente dos povos, do futebol. O amor ao próximo como a ti mesmo.
Vivamos intensamente este momento de comunhão fraterna! De solidariedade, de alegria e amizade!

Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo! 
Para sempre seja louvado!!! 

sábado, 13 de julho de 2013

Aprender a ser humano

Algumas pessoas são tão difíceis de compreender. Confesso que uma das coisas que tenho aprendido de uns tempos para cá é a estranha arte de entender as pessoas. Porque muitas vezes pessoas tomam atitudes e fazem coisas que nós não conseguimos compreender: uma perfeita arte moderna.
Oscar Wilde
Muitas vezes, me deparo com pessoas complicadas: pessoas trancadas em si mesmo, que falam muito pouco, expressam se muito pouco. Parece um quadro que você encontraria no MAM-SP (Museu da Arte Moderna). Existe um quadro que uma vez eu vi, por acaso, em uma exposição modernista que estava acontecendo no Parque do Ibirapuera (lógico que estava lá por mera curiosidade, queria me responder o porquê de uma exposição tão vazia), um quadro que era pintado metade cinza, metade preto, e havia um ponto cinza na parte preta, e também um ponto preto na parte cinza. As pessoas fechadas são assim, difíceis de se compreender.
Já me encontrei com as pessoas falantes: acho muito fácil de compreendê-las. Elas se abrem e se expressam, é possível saber quem elas são, compreendê-las em sua essência. 
Mas nós, pessoas, podemos dar ou não espaço para que alguém possa nos compreender. Todos nós buscamos ser compreendidos, conhecidos, amados. Amados não por uma caricatura de nós, mas por quem nós somos. E quantas vezes a sociedade faz uma caricatura de nós. Um livro que reflete muito bem sobre isso é o Retrato de Dorian Gray, do Oscar Wilde. Existe uma frase do Wilde que diz assim: 

“Basil Hallward is what I think I am: Lord Henry what the world thinks me: Dorian what I would like to be—in other ages, perhaps.”

Tira a máscara que esconde o seu rosto.
E o que ele diz é verdade, o mundo muitas vezes no vê como o Lord Henry, mas não adianta nada, porque sabemos ser Basil Hallward. Se você já leu o livro sabe a discrepância entre os dois; Basil é alguém mais caseiro, que só pensa em sua arte; Lord Henry é alguém muito contrário a isso.
Isto quando as pessoas não colocam suas máscaras. Não estou falando das pessoas que foram para os protestos, estou falando das máscaras sociais. Por que fingir ser algo que você não é?]
São tantas as máscaras...
A pior das máscaras é a que está em branco: uma pessoa sem opinião. Um fantoche. Porque existem fantoches entre nós, pessoas que, acima de tudo, têm pernas, braços, mas um espaço enorme dentro de si, para que outra pessoa venha, coloque a mão e os coordene e fale. E o pior é que para fantoches reais existe apenas um ventríloquo, para a versão humana existem diversos, porque o fantoche humano procura seus ventríloquos. O vazio: autenticidade.
Resumo do dia
É necessário no mundo atual que sejamos autênticos no falar, viver e pensar. Não intransigente, autêntico. Um mundo presente a tantas mudanças torna-se cada vez mais necessário ter um ideal! É isto que pode nos guardar de um mundo onde as mudanças são cada vez mais rápidas. Não se deixe ser fantoche.
É necessário hoje aprender a ser humano. Aprender a ser autêntico, aprender a se expressar, sem medo do medo, da vergonha.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Crise de criatividade!

Que vida cruel!
Parece incrível como passamos dias inspirados demais, escrevemos até o talo. 
Em um dia onde acordo inspirado a escrever, me sinto um grande prêmio nobel de literatura. Ás vezes, penso que eu sou um grande ensaísta, cientista político, sociólogo. Porém, nem todo dia é assim.
A vida revela crueldade até mesmo para aqueles que só querem registrar aquilo que enxergam, parece, por alguns instantes, que nossos sentidos não encontram nada de interessante, para que nossos dedos possam começar a trabalhar.
William Golding, nobel da Literatura com o Senhor das Moscas



Acordei hoje de manhã, logo pensei, eu preciso escrever, simplesmente para matar esse desejo, ocupar a mente. Eu já fui até o supermercado, ajudei minha mãe a fazer as compras, atendi ligações, joguei video-game, eu já li (aliás, estou lendo O senhor das moscas, do William Golding). Nada  até agora me inspirou a escrever algo relativamente interessante, como alguns dos últimos posts.
A vida se revela cruel! 
Desisti de escrever, pensei nas pessoas que poderiam ler. Tentei pedir para um amigo meu escrever, que ele postasse aqui. Acredito que nas férias as pessoas possam me ler pela simples curiosidade que o ócio produz, eu só tinha o desejo de acabar com ócio das pessoas. Ele recusou. 
Por quê?
Tudo na vida necessita de um porque, a crise de criatividade também. Eu olhei pela janela, vi a situação do tempo. Não está muito inspirador. Aliás, deve estar sendo bom apenas para a mulher do tempo. O frio é bom, mas o Sol faz bem para nós. Alguns chamam isso de terapia holística. Outro dia, quando fui no hospital tinha uma mulher falando disso. Será que a falta de Sol afeta nossa criatividade? 
O símbolo do Reiki, um pouco de saudade da escola
Não pode ser, tem pessoas que só conseguem escrever de noite, outros de dia. É incrível como o ser humano é diverso. Eu acho incrível que nunca faltou a criatividade para Deus. Ele criou tantas pessoas, ao longo de todos esses séculos, mas nenhuma nasceu igual a outra, nem mesmo os gêmeos, que têm pelo menos as digitais diferentes. A sim como um nascer de sol nunca é igual a outro. Isto é incrível.
Isto até me acalma, me faz crer que a criatividade é algo que só não faltará nunca para Deus, nós temos que nos acostumar com isso.
Mas este negócio me lembra uma professora e seu símbolo do Reiki, o que me faz perceber que a escola, ou a falta dela não afetam nossas crises, lá tem tanta gente que merecia um blog especial.
Lembro quando criei o texto de Woodstock no ônibus.
E há algo pior nesta crise criativa. Temos tantos temas no cenário nacional. Se não tivesse nada para falar sobre tudo bem, mas com tanta coisa eu me sinto muito mal. Espionagem, manifestações, MC Daleste- algo que parou o Facebook. Já assisti alguns vídeos do momento do disparo, me deparo com a questão: ninguém viu? 
Depois disso ainda tenho que encontrar pessoas dizendo que o funk pede paz. Mas ele não plantou a paz, infelizmente. Nós vemos tantas músicas deste gênero com apologia ao crime que é impossível reconhecer que ele plantou a paz.
O Contrato Social, vale a pena ler...
Mas as pessoas ficam extremamente irritadas por causa disso, pensam que eu estou errado. Declaro: vidas não podem ser perdidas, independente do que elas cantam, fazem, falam. As pessoas não precisam morrer para aprender, elas precisam ser educadas para aprender. E quando digo isso, crítico este governo que nada faz pela educação.
Na China um ex-ministro foi condenado a morte por corrupção. Isto é realmente necessário? Penso que não. Alguns formadores de opinião disseram que sim, que é necessário. Acontece que a impunidade no nosso país fez algumas pessoas acreditarem que a justiça vem antes do direito a viver. Rosseau diz uma coisa bacana sobre isso: " Um Estado não tem poucos crimes por muitas penas. Um Estado tem poucos crimes por conta do temor dado pelo cumprimento das leis", algo assim, não me lembro bem. Se Rosseau não disse isso, bom, eu disse. Faz tanto tempo que eu li o Contrato Social, não me lembro bem. 
E é incrível como podemos vencer uma crise de criatividade. Tenho pena das pessoas que são pagas para escrever. Imagino quando elas passam por isso. 
Meu Deus, não posso nem pensar...

sábado, 6 de julho de 2013

Quando você não sabe o que escrever II- O estranho...

Algumas pessoas pediram para que eu escrevesse mais no último post. Principalmente, achei que deveria escrever mais. Decidi então continuar esta dissertação.
Acabei, ao acaso, a me perguntar, por que Shakespeare havia escrito aquilo?  (se você não se recorda do último post, clique aqui). Por vezes, a resposta pode ser óbvia, ele escreveu porque cairia bem na peça. Eu aceito isso, pois não sou dono da literatura, e também, por mais que saibamos o quanto de pessoas fazem isso, não posso dizer o que ele estava pensando ao dizer aquilo.
E é neste estranho momento que chego a estaca zero, e volto as falas anteriores, em busca da resposta. Acho a brilhante fala de Horácio: "O day and night, but this is wondrous strange!". Para quem não entendeu, segue a tradução: "Oh, dia e noite, mas isto é magnificamente estranho!"
Isto é magnificamente estranho. Quem é estranho? Na obra de Shakespeare, obviamente, o fantasma. Mas obras não podem ser lidas somente como aquilo que é. No tempo em que eu escrevo aqui já pode ter percebido, é absurdamente necessário ler as entrelinhas. E, além de tudo, torna-se absurdamente necessário para aquilo que lermos não se tornar inócuo, que saibamos interpretar aquilo no nosso cotidiano.
Quem é o estranho, hoje? Aquilo que se tornou um alienígena na nossa vida?
Hamlet falava de um fantasma, eu quero falar do nosso fantasma: nós mesmos.
Aquilo que é estranho a nós é exatamente nós.
O que foi dito acima, traduzido: eu sou estranho a mim. Quer ver? Responda a pergunta: quem é o seu melhor amigo, detalhadamente?  E quem é você? A primeira é fácil, a segunda muitas pessoas não sabem responder, porque buscam cada vez mais conhecer o outro, ser amigo do outro, mas esquecem de responder a grande pergunta da vida: quem sou eu?
Incomoda ver uma sociedade onde as pessoas tem 5000 amigos no Facebook, tantos seguidores no Twitter, mais uma dúzia de leitores no seu blog, mas não sabem me dizer quem são.
E ai, quem é você Nietzsche?
Certa vez me disseram: uma pessoa que não conhece a si mesmo não é capaz de dar-se ao outro, seja o estado de vida que ela estiver.
Não importa o que nós sejamos, nossa vida é um constante dar-se ao outro, e se nós não conseguimos nos dar ao outro o que acontecera é que não teremos uma vida, teremos uma semi-vida, uma meia-vida. Vive-se uma vida que dá pena, e não vale a pena.
A constante busca daqueles que estão vivos, antes de uma interpretação daquilo que é a sociedade, daquilo que é o mundo, seria dizer aquilo que sou. Será que Nietzsche saberia dizer-nos quem ele é? Posso dizer que, acredito, ele não soubesse quem ele é verdadeiramente. Platão, Aristóteles, Spinoza saberiam?
Na minha cabeça aparece aquele que disse saber quem era: Jesus Cristo.
Aquele filho de carpinteiro, que não teve acesso nem a filosofia e nem a psicologia, respondeu a questão mais difícil como se fosse fácil pra Ele. Até hoje, milhares de pessoas seguem a Ele, e creem que a mensagem é verdadeira, Ele se doou por eles. E ai onde está a grande mensagem, só quem sabe o que é torna-se capaz de doar-se ao outro.
Ao responder essa pergunta, chegaremos a exultação de Horácio, chegaremos a nossa epifania: "Isso é magnificamente estranho"

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Quando você não sabe o que escrever

Eu nunca li Hamlet

"There are more things in heaven and earth, Horatio,
Than are dreamt of in your philosophy."
Hamlet , Ato  1 , Cena 5.


Para iniciar este post, e dar valor a esta mão que está quase tremendo de vontade de escrever, e além de tudo, estrear o novo layout do blog, decidi começar esse texto com uma das citações que mais me agradam de Shakespeare. 
Não devaneie. Eu nunca li Hamlet em toda a minha curta estadia nesse planeta, mas li Viagens na minha terra, do Almeida Garret, e lá ele fez essa citação, logo nos primeiros capítulos. Não duvide de que o livro Hamlet seja ótimo, agora Viagens na minha terra, este não é tão bom. 
Esta passagem me agrada muito por um simples fato, ela reconhece o quanto nós somos pequenos diante do céu e da terra, e de tudo o que nela encerra. Se você, como eu, não entende a língua inglesa ai vai a tradução, que me recordo por conta da nota de rodapé: Tem se mais coisas no céu e na terra, Horácio, do que na sua vã filosofia. Hamlet é quem responde isso a Horácio, se você quiser saber mais sobre esta trama de Shakespeare, clique aqui.
Por vezes, me pego a pensar em Bento XVI
Por vezes nós não conseguimos entender alguns acontecimentos da nossa vida. Cristãos, judeus, muçulmanos, budistas, ateus; ninguém consegue explicar o porquê de algum acontecimento. Morte, sofrimento, violência, desamor, tudo isso. Nós, os que creem, não conseguimos responder perguntas como: "Como o seu Deus permitiu o holocausto?"; e isto não se refere somente a nós, pouco estudados, mas nem Bento XVI conseguiu responder essa pergunta, ele que é um dos maiores teólogos destes tempos, ele que foi o cardeal-tanque da Congregação para Doutrina da Fé no papado de João Paulo II, e professor de teologia milhares de vezes condecorado. Nem ele respondeu. (Deixo aqui minha gigante admiração por ele, por vezes me pego a pensar sobre ele, mesmo com o papa Francisco, um homem bom, de sorriso muito agradável)
E é por tantas vezes que nós vemos acontecimentos da TV e nos interpelamos: "Onde está Deus?". Deus está naquele que sofre, assim como o Cristo foi Aquele que sofreu. Mas é importante parar por aqui com meus devaneios teológicos, este espaço é para devaneios de cunho filosófico ou social.
Esta resposta nos coloca pequenos, diante do mistério da vida; tem se mais coisas, no céu e na terra, do que na nossa vã filosofia. Isto é uma das coisas que ás vezes penso em dizer a alguns amigos de comunidade, que por vezes se pensam "donos de Deus". Isto é o que eu quero dizer as pessoas que não entendem, ou que explicam as coisas de forma desinteligente, porque é errado chamar alguém de burro. Àqueles que se acham donos de toda a literatura, entendedores de tudo; por vezes eu desejo que o autor de um texto ressuscite e fale para alguém "Não tem nada a ver com o que você tá falando, eu nem pensei nisso".
Bom, que fique esta mensagem, e que você reflita sobre isso.



sexta-feira, 21 de junho de 2013

Semancol plus!

Em meio a tantos protestos, hoje eu faço a vez de mídia burguesa-alienadora. Vou falar de um assunto bem diferente  de protestos. Vamos conversar hoje sobre maturidade, ou o velho bom senso. Parece-me nesse momento que os assuntos não se diferem, porque este é um protesto meu. 
Muitas vezes parece a algumas pessoas que eu sou muito mais velho do que eu realmente sou. Isso é bom. Mas tem algumas pessoas que parecem (mentalmente) muito mais novas do que elas realmente são. Isso é péssimo.
Por vezes a pergunta que fazemos é:
Ela- aquela criancinha, de sete anos- é mais madura que você!
- Meu caro, você não teve infância?
Porque tem pessoas que não têm bom senso,não têm maturidade. Uma pessoa imatura é fruto de uma falta de infância.
 Por exemplo, se você, durante o horário de trabalho fica rodando naquelas cadeiras de computador, você não tem bom senso. 
Número dois: se você por acaso fez uma piada muito sem graça usando o #AcordaBrasil, como, por exemplo, #AcordaBrasil Pollo não é Rap. Sim, você não tem bom senso. 
Agora se você pegou e se alienou, literalmente, durante os protestos, você é um babaca.
Eu posso dizer aqui que uma das coisas mais lindas que eu vi no Facebook durante os últimos dias foram as fotos das crianças durante o protesto. Sabe o que tenho a dizer, ela- aquela criancinha, de sete anos- é mais madura que você. 
Aceite que dói menos. Se você não tem bom senso (ou como algumas pessoas dizem, você é um non-sense) acredite, para isso já tem tratamento.
A venda nas farmácias!
Você já ouviu sua bisa-tatara-vó te chamarem de crianção, sua mãe já te disse isso: "Meu você já tá com 25 anos e ainda age como uma criança", você já perdeu uma namorada por conta disso...
SEUS PROBLEMAS ACABARAM!! Chegou nas lojas, um lançamento antigo (?). Semancol, o remédio da família brasileira. Encontrando agora em todas as farmácias.
Agora na versão Genérico, encontrado até nas farmácias populares.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

A questão da maioridade penal e o Datena

Recentemente vi no jornal uma notícia. Não era bem a notícia em questa, mas uma pesquisa que foi apresentada durante a reportagem chamou-me muita atenção. Já não me lembro aonde foi, provavelmente na Record, com o seu jornalismo super-ultra-mega sensacionalista. Dizia a pesquisa algo assim:
- Numa pesquisa feita pelo Vox Populi (já não lembro qual era o órgão da pesquisa) teve-se que 92% dos brasileiros são a favor da redução da maioridade penal.
Bem, isto eu já sabia. Me entristeci pois é uma de minhas causas principais. A pesquisa afirma uma unanimidade entre os brasileiros sobre o tema. Por vezes, disse certo dia um autor, a unanimidade é burra. Mas não podemos culpar os ouvidos na pesquisa. A culpa é da dita "mídia burguesa-sensacionalista".
"Eu vejo na TV o que eles falam sobre o jovem não é sério" (Chorão)
Eu nunca fui uma pessoa de aceitar isso. Dizia que o Datena era o cara. Para mim isto era ideia de gente que não tem o que fazer. Simplesmente não existia. Acreditava que isso era coisa de pessoa que não tinha o que fazer. Mas não. Hoje eu acredito aquilo que nos disse a música: "Eu vejo na TV o que eles falam sobre o jovem não é sério/ O jovem no Brasil nunca é levado a sério" (Chorão). 
Quando você está de fora, quando você não conhece a juventude, você vai aceitar isso. Sim, você aceita a redução da maioridade penal, o aborto, a pena de morte, todas essas atrocidades. A luta é sempre para matar o mais fraco. 
Toda morte é igual, seja ela matada ou "morrida". A pior das mortes é aquela onde a pessoa continua viva. A redução da maioridade é exatamente essa, matasse e continua vivo. Por favor meus amados, principalmente você, que como eu é CATÓLICO, entre nessa luta pois a CNBB já está nessa. 
Dom Odilo no DNJ 2012, o ódio e a violência não são aceitáveis.
CHEGA DE VIOLÊNCIA E EXTERMÍNIO DE JOVENS
Mas depois de tudo isso, por que infinito motivo as pessoas aceitam a redução da maioridade penal? Simples, o Datena (como fiel representante da mídia sensacionalista) mostra só parte do problema. Mostrar o jovem matando e roubando é fácil, mas quantas vezes mostrasse a situação da escola pública?
Eu te pergunto, quantas vezes você viu a situação da escola e das cadeias? Só mostra o bandido diz que ele é mal, a crueldade do assassinato/roubo que ele cometeu, mas não mostra a crueldade que o Estado comete com a educação.
O Datena, o Marcelo Resende e muitos outros anônimos tem uma tendência muito grande a dizer que político é safado, é tudo corrupto, bando de ladrão. Mal eles percebem que, se eles pararem e refletirem, são seus principais parceiros.
Vejam bem o que aconteceu no protesto em São Paulo, quando retratado pela Folha

É isso o que a mídia faz, mostra a parte do problema que interessa ao governo mostrar, ninguém mostra a situação do transporte público, ou, quando mostra, faz de má vontade. 
É hora de acordar Brasil, sair debaixo das asas dessa mídia manipuladora a qual nós assistimos. Mais valor ao ser humano e não áquilo que dizem do ser humano.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Técnicas para não morrer ao escrever um trabalho

Final de semestre chegando e você percebe que tem que fazer mais trabalhos do que dias no ano. É essa a rotina dos estudantes que tem a oportunidade de um bom estudo no nosso país. 
É para chorar, ás vezes sinto que os professores chegam na sala e arquitetam seu próximo plano maléfica, uma espécie de Liga do Mal, comandada sempre por um cabeça, geralmente um que tenha mestrado. 
Outro ponto da educação do Brasil, tendo ouvido milhares de depoimentos descobri que professores com mestrado serão aqueles que mais dão dor de cabeça par você. Tenho duas esse ano e posso dizer que tenho umas três listas de exercícios e já li três livros em menos de duas semanas.
Mas há uma forma de trabalhar com eles, nessa luta eterna pela sobrevivência, por passar sem DP (ou PP, caso seu problema se chame Centro Paula Souza). Eis que lanço mais um manual: COMO SOBREVIVER AOS TRABALHOS.
Aos costumes:
  1. Faça com calma e antecedência- não, eu não sou teu professor, mas não custa nada fazer um trabalho com algumas semanas de antecedência. Adiantar trabalho diminui o estresse, além de absorver mais do trabalho que você está fazendo, porque você teve mais tempo. Apresentações de grupos que se antecedem no estudo são milhões de vezes melhores do que trabalhos de última hora.
  2. Dê atenção a formatação- alguns professores não leem um parágrafo seu. Alguns professores são programados para ler ABNT e só, se você entregar um livro formatado em comic sans para ele e não lerá.
    Não é muito recomendado, porque não adianta passar na matéria sem entender nada, mas se a situação é crítica meu caro, procure uma apostila da ABNT.
  3. Pare de falar do professor- enquanto fazia um trabalho pensava, porquê xingar os professores por eles darem trabalho. Não adianta nada. Reclamar por eles pegarem no seu pé, menos ainda. Aliás, você um dia irá agradecê-los. E isto é muito sério.
  4. Ouça música- por vezes não conseguimos nos concentrar para fazer o bendito trabalho. Meus queridos, tá na hora de fechar o Facebook/Twitter/Tumblr/WhatsApp qualquer coisa que te tire do foco. Se ainda faltar a inspiração, ouça uma boa música e digite como um condenado (em Arial ou Times, como for o preferível na instituição). Nada me ajuda mais que MPB para fazer trabalho, gosto de outras estilos de músicas, mas MPB me ajuda a digitar. Escolha o teu estilo e vá embora.
  5. Pense no futuro- pensar no futuro me faz ver que vai piorar, meu caro isto retira reclamação de qualquer um. Lembro me bem, ano passado o quanto eu reclamava sem motivo, ano que vem será a mesma coisa. Olharei para trás e falarei: como eu reclamava sem necessidade. Estas coisas mínimas nos empolgam para fazer o trabalho.
  6. Não morra por um trabalho- relaxe, leve a sério, mas tudo tem seu limite. Não fique histérico! Não adianta nada. Não está dando certo o bendito, acalme-se. Tenho uma professora que diz, dessa forma: "Estou calma, muito calma, nada vai me atrapalhar". Por quantas vezes eu não usei isto. Relaxe, não dá para fazer tudo de uma vez, por certo, já que tenho um trabalho me esperando. Descanse seu cérebro.
  7. Não sabe fazer?- pesquise, peça ajuda, pergunte ao professor.
  8. Dará tudo certo!- coloca isso na sua cabeça, vai dar tudo certo. Basta ter calma, evitar imprevistos, como perder o arquivo. Tenha sempre duas cópias em locais diferentes, para não perder de forma alguma. Não tenha medo de escrever. Errou, arrume. Mas digite, não adianta ficar parado olhando pra linha.


Bom, isto é só. Agora deixe eu postar porque eu tenho um trabalhão para fazer.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Uma crônica de outro ano

Acontecido neste final de semana, o Festival de Woodstock foi liderado por personagens como Jimmi Hendrix- este tenho certeza que será lembrado para sempre-, Santana e Janis Joplin.
O Festival do movimento paz e amor é talvez sinal de alerta para uma sociedade que entra em contexto de mudança da época, que prevê a sociedade futura. Podemos para nisto e realmente fazer uma reflexão de um futuro lindo e catastrófico...
Pense comigo, os jovens que estão por aí, abraçando livremente a cannabis serão pais e avós daqueles que serão protagonistas de um futuro que podemos prever. 
O que será destes jovens do futuro? Meu neto e teu neto? Diz a lenda que o uma geração tende a ser pior do que a outra. Toda a geração tem o seu mal, assim como os ultrarromânticos desenvolveram o mal da melancolia, nós (que em São Paulo, estamos a porta da criação do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza e vemos o Cinema Novo de Glauber Rocha, que futuramente poderá ser estudado em uma escola do Centro Paula Souza), o mal da cannabis. Qual será o mal futuro? 
Quem poderá substituir Caetano Veloso?
Criemos e vaguemos por hipóteses meus jovens oprimidos. Teremos uma droga pior, talvez mais tóxica e muito mais mortalizante? Assistiremos de nossos asilos ou da morada eterna jovens que vêm uma política corrupta no seu país e não têm força, e nem ao menos se levantam, para lutar contra um deputado racista no  conselho do Direitos Humanos (quer algo que possa ser mais hipócrita?).
"Poderá ser pior?" se pergunta você meu caro leitor. "Sim" eis que respondo. Quem poderá substituir Caetano? E Gil? Será que o Roberto Carlos fará uma música que ficará na sua cabeça para sempre? Ouvirão uma música que não tem a denúncia, não tem motivação social. 
Será que estamos criando uma sociedade egocêntrica? Será que todos serão voltados para o seu mundinho?
O tempo há de dizer, só espero que nossa geração não a julgue mal. Eles serão apenas nossos frutos.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

EU ACREDITO NA JUVENTUDE!

"Todo ponto de vista é a vista de um ponto". Alguém um dia disse isso. Quem foi? Não sei. Acho que deve ser muito sábio, até porque grandes sábios falam grandes coisas óbvias. Mas isto aqui não é aula de filosofia, isto aqui é um blog, que não tem função filosófica- exceto se for para falar do "Penso, logo existo" (Renê Descartes)-, nem de explicar filosofia. O que eu quero falar hoje é sobre uma coisa para que cada um tem o seu (pré)conceito: JUVENTUDE.
Se você sair pela rua e perguntar para as pessoas o que elas acham da juventude, cada uma teria uma opinião diferente. Alguns teriam uma esperança, outros teriam um sentimento de desespero. Mas todos dariam o seu pitaco, até porque opinar é tão brasileirístico.
Eu ouvi um outro gênio dizendo que, para opinar em algo, é necessário estar de fora, dependendo da distância sua visão será mais ampla, você verá mais, igual ao zoom de máquina fotográfica. Mas, depois de algum tempo, decidi que para falar de juventude tem que ser juventude. Eu sou juventude, e me auto-autorizo a falar sobre.
A juventude tem sua beleza, ela é multifacetada, ninguém sabe um rosto de juventude. Juventude é uma em cada a lugar. Se eu fosse o Aurélio, no momento de colocar o significado de juventude colocaria um "vide mudança", porque, algo que sempre muda é a juventude.
Juventude Multifacetada
Mas eu vejo esperança na juventude, naquela juventude que quer e vai a luta; naquela juventude que sai cedo para o trabalho, faz faculdade e luta por um mundo melhor. Eu quero e acredito na juventude que sonha com a utopia, que sonha com uma educação melhor, que se preocupa com outros jovens. No olhar religioso, eu acredito na juventude que quer aquilo que é comum de toda a religião, a busca pela paz. No olhar cidadão, eu acredito na juventude que luta e faz mover o país contra a corrupção e outros males que assolam a nossa sociedade.
Mas eu tenho meus medos, mas, sinceramente, em algumas coisas, nós não somos o verdadeiros culpados. Você que está por volta dos 45 anos de idade pense comigo (e exista!), a juventude de hoje é fruto da semente que você plantou? O adulto deve ter sempre consciência de uma coisa, eu sou responsável pela juventude. Redução da maioridade penal (santa idiotice!), Datena (santa idiotice!²), violência contra jovens, eu te pergunto: somos nós os culpados de tudo isso? Você acredita realmente nisso? Seria redução da maioridade penal solução para a violência? O Datena, me desculpe, mas não seria muito sensacionalista?
Os jovens não têm total culpa por seus crimes, quem são os verdadeiros culpados são aqueles que não deram educação (escolar) para eles, nem condições de vida. A pobreza é um problema. O jovem não tem condições sociais adequadas.
Logo do dia nacional da Juventude- Uma boa pergunta.
Redução da maioridade penal?! Quem foi o "besta" que falou que essa é a solução? Você entra na cadeia hoje em dia e sai trinta vezes pior!
É momento de pensar, refletir sobre essa juventude.

domingo, 27 de janeiro de 2013

A gente não quer só comida

Bem para quem não sabe ainda, nossa ilustríssima presidenta Dilma Rousseff estará lançando dentro de poucos meses o chamado Vale Cultura. Será agora um projeto interessante do Ministério que um dia foi ocupado pelo nosso amigo Gilberto Gil.
Se você está se perguntando como funcionará o Vale Cultura, a resposta é bem simples: o vale cultura será um cartão magnético com R$ 50,00 e será entregue a pessoas que ganhem até cinco salários mínimos, como um complemento do salário. Este cartão poderá ser usado para alguns produtos incríveis: revistas, teatro, cinema, CD's e DVD's.
Mas algo que eu achei mais incrível é a frase da minha querida Marta Suplicy, qual figura politica tem frases melhores que a dela? Você não deve ter esquecido quando a atual sucessora de Gilberto Gil, ainda no cargo de ministra do transporte (ela que já transitou em diversos cargos políticos), soltou a célebre frase sobre o problema nos aeroportos, ou algo assim, "relaxa e goza".
A da vez foi esta:

"Se ele quiser comprar revista de quinta categoria, assim ou assado, pode. Vai poder comprar o que quiser. O bom disso é a liberdade do trabalhador. Ele vai fazer o consumo como ele desejar" (Marta Suplicy)
Traduzindo:
"Se ele quiser comprar a Caras ou a Veja, ler noticias sobre o BBB e estas coisas, pode. Vai poder fazer a m* que quiser. O bom disso é que ninguém vai poder dizer que o governo só dá bolsa família. Agora como eles vão usar não é problema meu."
É muito importante saber ler as entrelinhas da senhora Marta Suplicy, antes que ela nos "engabele", como diriam os mineiros, ou nos passe pra trás como dizem aqueles que sofreram com seu último cargo no executivo.
Beleza, todos nós conseguimos entender que não seria legal o Ministério censurasse o trabalhador no seu direito a fazer o que ele bem entender, mas do que vale dar um cartão tão bom, se ele comprar Caras?
O próximo passo seria o Ministério lançar uma cartilha, com bons locais para pessoa poder usar o vale, por exemplo, onde tem uma Saraiva (sem comprar Cinquenta tons de cinza, por favor), uma resenha sobre um livro do Veríssimo, algo construtivo.
Talvez, seria importante tirarem a Marta Suplicy e colocarem o Gilberto Gil de novo no cargo.

sábado, 19 de janeiro de 2013

As dez melhores coisas para fazer no horário do BBB


Hoje em dia não se conhece poucas pessoas que acompanham com aquela animação o BBB. Atualmente, o  "robozinho" não pode ser considerado nem um programa de cultura inútil, é só inútil mesmo. Muitas das pessoas que ainda dão IBOPE para o nosso velho programa, que já não está mais aos seus plenos pulmões de audiência, assistem realmente porque não há nada para assistir ou fazer.
Este fato se deve pelo domínio que a Globo exerce na nossa TV. Falem o que falem, a Globo é o canal "favorito" de nós todos, o padrão Globo de qualidade é o padrão Globo de qualidade (aváááá!!!), temos todo um encanto por ela e quando a Rede Glóbulo de Televisão apresenta um programa de qualidade duvidosa nós não sabemos para onde ir (fale a verdade, você assisti o Encontro com a Fátima Bernardes- este sim, programa de cultura inútil). Surgiu a necessidade, então ai vai: AS DEZ MELHORES COISAS PARA FAZER NO HORÁRIO DO BBB.

  1. Dormir- tem algo melhor do que dormir, o horário do BBB é tão propício, se eu não estivesse de férias provavelmente seria o que eu estaria fazendo.
  2. Ler- isto seria a Utopia!! Imagina todo mundo lendo no horário do Bial, até ele iria ficar feliz, tanta cultura para nosso povo. Ler é, certamente, uma das melhores coisas para se fazer no horário do BBB, e da-lhe Vale Cultura neles!
  3. Fazer um artigo para o Wikipédia- todo mundo sabe alguma coisa que possa ensinar no Wikipédia, eu ouvi falar outro dia que, se você assistiu três vezes por semana a Avenida Brasil, você poderia ter produzido no mínimo 300 páginas no Wikipédia. Trezentas páginas de conteúdo!!!
  4. Pedir uma pizza e chamar os amigos- que legal seria você usar o momento de invadir a intimidade de algumas pessoas que você nem conhece para invadir a de quem você conhece. Por favor, só não tome Guaraná Antártica, porque é o refrigerante patrocinador do BBB
  5. Bloquear aplicativos do facebook- isto é genial, tem um botãozinho em forma de "X" no canto superior do aplicativo, ali você pode bloquear o aplicativo. É um passatempo interessante que diminuiria seu número de notificações.
  6. Criar um Blog- Crie seu blog e fale mal do BBB. Fale do PT, do PSDB, fale de amor, as pessoas querem te ler!
  7. Entre no Site da Folha- estar informado nunca é demais. Pode ser no site que você quiser, Folha, Estadão, Carta Capital, só não leia VEJA, ela faz mal para toda a nossa sociedade.
  8. Faça um artigo- Critique algo, para o bem ou para o mal, mesmo que só fique salvo no seu Word.
  9. Faça um vídeo- Fale de algo que você sabe fazer, ballet, inglês, literatura, o que for. Só não faça vídeo falando mal das pessoas, isto cansa e já tá ficando chato.
  10. ME LEIA- esta é a melhor coisa para se fazer, tem sempre um bom texto te esperando por aqui e se você já leu tudo releia, eu preciso de alguém para corrigir minha ortografia e me ajudar na semântica e estas coisas que eu não domino de forma nenhuma.
Então, é só. Há muita coisa além disto que dá para fazer, é só você sair de sua inércia global e partir para algo que realmente te ajude a evoluir.
Espero que tenham gostado, grande abraço!