sexta-feira, 8 de março de 2013

Uma crônica de outro ano

Acontecido neste final de semana, o Festival de Woodstock foi liderado por personagens como Jimmi Hendrix- este tenho certeza que será lembrado para sempre-, Santana e Janis Joplin.
O Festival do movimento paz e amor é talvez sinal de alerta para uma sociedade que entra em contexto de mudança da época, que prevê a sociedade futura. Podemos para nisto e realmente fazer uma reflexão de um futuro lindo e catastrófico...
Pense comigo, os jovens que estão por aí, abraçando livremente a cannabis serão pais e avós daqueles que serão protagonistas de um futuro que podemos prever. 
O que será destes jovens do futuro? Meu neto e teu neto? Diz a lenda que o uma geração tende a ser pior do que a outra. Toda a geração tem o seu mal, assim como os ultrarromânticos desenvolveram o mal da melancolia, nós (que em São Paulo, estamos a porta da criação do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza e vemos o Cinema Novo de Glauber Rocha, que futuramente poderá ser estudado em uma escola do Centro Paula Souza), o mal da cannabis. Qual será o mal futuro? 
Quem poderá substituir Caetano Veloso?
Criemos e vaguemos por hipóteses meus jovens oprimidos. Teremos uma droga pior, talvez mais tóxica e muito mais mortalizante? Assistiremos de nossos asilos ou da morada eterna jovens que vêm uma política corrupta no seu país e não têm força, e nem ao menos se levantam, para lutar contra um deputado racista no  conselho do Direitos Humanos (quer algo que possa ser mais hipócrita?).
"Poderá ser pior?" se pergunta você meu caro leitor. "Sim" eis que respondo. Quem poderá substituir Caetano? E Gil? Será que o Roberto Carlos fará uma música que ficará na sua cabeça para sempre? Ouvirão uma música que não tem a denúncia, não tem motivação social. 
Será que estamos criando uma sociedade egocêntrica? Será que todos serão voltados para o seu mundinho?
O tempo há de dizer, só espero que nossa geração não a julgue mal. Eles serão apenas nossos frutos.

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