sábado, 13 de outubro de 2012

Um chorar por uma educação quase morta

Italianos em protesto por menores cortes na educação
Há algum tempo eu já venho escrevendo sobre educação em outros textos que não foram publicados aqui, mas se tem uma coisa que, por mais que eu escreva sobre, eu não me canse, este tema é educação.
Ontem achei interessante a notícia dos italianos protestando pela a educação do seu país. A rua estava lotada de pessoas que queriam que o corte na educação de lá não fosse tão alto, já que eles estão numa crise econômica onde a intenção deve ser economizar e não acabar com a educação. Eram milhares de pessoas, não havia jovens, não havia professores, havia italianos preocupados com uma educação de qualidade para a nação.
Acho cômico e triste como no nosso país não há nada disso. Poucos protestam pela a educação, que a cada dia está nas mãos de pessoas mais despreparadas para tal cargo.
Por incrível que pareça a educação  é a mulher mais decepcionada com as promessas de casamento do país. Político prometem o mundo pra ela, mas não cumprem nada. Nada! Inventam muito, mas fazem tão pouco que cansa profundamente aqueles que ainda têm interesse nela.
Nós também somos péssimos filhos, e digo isto com absoluta certeza. Desvalorizamos a educação de tal forma que qualquer um pode fazer o que bem entende dela. 
Por exemplo, quantas pessoas protestam para que votem logo a bendita PNE, que o nosso sistema legislativo adia mais do que criança adia ida ao dentista. 
Quando veremos uma massa de brasileiros que estão preocupados, realmente com a educação? Quando? Não apoiamos aqueles professores que fazem sua marcha por direitos um pouco melhores, por um salário digno para a carreira.
 Não protestamos por nada, aliás, qualquer outra coisa merece mais atenção do que a educação. Esportes, saúde,  segurança. 
Acreditamos em uma sociedade onde os políticos mandam em tudo. Mas é o contrário, somos mais que eles. Alguém sai a rua pra pedir votos ai? Não. Quem precisa de nós são eles e não o contrário.
E principalmente, a educação precisa de ser valorizada, como uma mãe até.

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